terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

oh, no.

porra. caralho. parece que me reviraram toda, arrancaram a porra dos meus pulmões. eu nunca quis te fazer mal. todas as minhas ações sempre foram para te proteger, como você não vê isso?

novamente, eu apertei o botão errado, o do medo, o da insegurança, e fiz merda. decepcionei você, me decepcionei comigo. mas tudo, tudo foi no sentido de não te ferir, porra. como você não vê isso?

é a velha síndrome de auto-sabotagem, alguém grita por aí, alguma amiga minha se baseando em freud; foda-se, foda-se essa minha auto-sabotagem, eu quero ser uma pessoa feliz, e acima de tudo, te fazer feliz. não consigo dormir, não consigo comer, não consigo pensar em outra coisa que não seja o mal que eu te fiz, e o quanto as suas palavras duas cortaram o meu coração. se eu realmente fosse desonesta contigo, eu estaria te procurando tanto? como você não vê isso?

como você não vê que o som mais doce é o das suas palavras? que o meu amor por você é enorme, é infinito, é sempre, é hoje, é ontem, é amanhã, misturado com meu medo de ser abandonada, e pim! o que acontece? eu vou de encontro a exatamente isso. você não é uma peça de xadrez. é uma parte do meu corpo. é meu braço esquerdo que foi arrancado de mim.

desculpe. por favor. é só o que eu te peço. desculpe. entenda, sinta, ouça, veja esse amor que pulsa dentro de mim. ele existe. e nunca te faria nenhum mal. ele nunca mentiu para você. nunca.