segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

se você me perguntar, sincera e honestamente, por que minha vida segue por determinados caminhos, eu não sei responder. não sei dizer, por exemplo, por que vim para o rio de janeiro, e não fui para porto alegre ou são paulo. tampouco saberia argumentar caso alguém me apontasse o dedo: você é incapaz de afirmar por que deixou de ser ruiva. é verdade. o universo me joga cartas, eu as aceito sem pensar, e no balanço geral, talvez esteja mais para positivo. eu vivo sem perceber.

mas a questão, agora, é: como se livrar de uma carta torta quando não há nenhuma outra sendo jogada? sento e choro?