terça-feira, 27 de março de 2007

mulheres

"liberdade de mim mesma é o que eu almejo e o que nunca vou conseguir, de certo." (bibi)

"eu preciso parar de comer carboidratos pra me sentir livre, isso é normal?" (flá)

Essas mulheres me fazem sentir que não estou só no mundo.

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Em relação à liberdade, é tudo mais ou menos isso. Acredito que a liberdade de si mesma aconteça num nível muito superior ao meu, quando eu me conhecer tão bem, mas tão bem, que pare de me auto-sabotar. E à primeira insegurança, eu diga: NÃO. Isso é um defeito, consigo superá-lo. E faça alguma coisa. And, in the other hand, consiga identificar todas as minhas qualidades e saber usá-las em momentos apropriados. Ou talvez, a liberdade de si mesmo implique saber renascer a toda hora. Mudar. Não se prender a antigos vícios - em dezenove anos de vida, eu já tenho vários - imagina com quarenta? De qualquer forma, eu ainda estou empacada no segundo nível, o de liberdade das pessoas.
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Eu preciso parar de comer carboidratos. Mas, eles me fazem tão feliz, sabe? Já tentei mandar à merda, juro que já tentei, aceitar meu corpo como ele é, parar de submetê-lo a dietas milagrosas, ataques de exercícios israelitas e coisas do tipo. Geralmente, esse pensamento dura umas duas semanas. Porém, quando eu vou vestir aquela calça jeans 38, que emperra na bunda, dá uma dor na consciência. Queria ter vivido nos anos 40, anos p&b, onde os roteiristas escreviam diálogos fulminantes, os diretores não esmiuçavam o rosto dos atores, e era permitido fumar em qualquer lugar.