sexta-feira, 20 de julho de 2007

amarga e irritada

claro que eu poderia fingir que não te conheço.

claaaaaaaaaaro que eu posso sair à francesa, me esconder debaixo dos lençóis e deixar tu-di-nho para lá, meu bem, que amanhã é sábado e eu tenho vários marlboros para serem fumados.
mas sabe o que é? te excitar me diverte.

to-dos os dias. porque no fim, tu és muito babaca para vir bater na porta da minha casa e me comer. e eu me divirto te torturando.

sacoé?

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coisas para fazer em um fim de semana extremamente tedioso no qual todas as pessoas minimamente inteligentes que eu conheço nesta cidade viajaram:

a) fazer cadastro na locadora que tem nova promoção: 4 DVD's (podendo ser lançamento) por r$12. fim de semana com bunda de pão fatia + olhos inchados e vermelhos + cinzeirinho do lado. e vamos ser felizes.

b) limpar a casa e continuar com a vida fodida de amélia.

c) reler 'eu receberi as piores notícias dos seus lindos lábios'. porque a lavínia é um dos personagens mais bem escritos ever. o problema todo do livro é naquela história paralela da mineradora. não achou que colou. no fim, parece que foi mais uma coisa para 'ok, preciso arranjar um porquê do pastor ter morrido e não ter sido a lavínia'. ih, contei o final. tô amarga esses dias. foda-se.

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a partir de terça tem festival de fotografia no cinema no CCBB. tipo, eu fico feliz desde o momento que eu pego o 422 para ir ao CCBB. eu tenho um orgasmo toda vez que eu entro no CCBB. e eles vão começar com Acossado, para depois Tudo Sobre Minha Mãe e depois Madame Satã. seguido de debate com o Carvalho. orgasmos múltiplos por uma semana, sacoé?

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filme da semana: en la cama. porque é bem escrito, apesar de ser mal fotografado pra caralho. claro que o escritor puxa sardinha para o lado masculino e faz a mulher parecer como uma louca neurótica que nunca teve um relacionamento estável na vida e nem nunca terá, mas isso a gente supera, porque a personagem é bem feita. e a cena dela fazendo showzinho é maravilhosa. o bruno tornou-se meu sonho pessoal. close, close, close. eu gosto de close, e o diretor usou bem. não ficou asfixiante, que nem certas porcarias que eu vejo por aí. e, ponto! as cenas de sexo ficaram bem feitas. a mulher não saiu gritando feito porca no cio e nem a câmera saiu para focalizar o abajour.

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ah, tédio.