terça-feira, 18 de maio de 2010

quando a água corre, sem medo de se deparar com pedras, relógios, quebra-cabeças de oito mil peças, sandálias perdidas pelas esquinas e limo, muito limo, os garotos surgem de tocas e árvores, penduram-se nos troncos e floreiam até desaparecer - por alguns segundos - no fundo do rio preto.

o rio que não sente medo ainda perturba muitos homens.