sábado, 28 de fevereiro de 2009

e assim eu fico, nesse vazio tão doído, tão branco, tão limpo. cheguei a jogar as camisas azuis, verdes e vermelhas no chão, para tentar mudar o tempo. não sabia que doía tanto estar tão longe - e o medo às vezes me encontra em uma dessas esquinas sala-quarto-cozinha: e se fosse mais tempo? aconteceu tanta coisa ruim hoje - e todas parecem imensas e flutuantes e vermelhas sem você no sofá para dizer que não foi nada disso, apenas um susto.

[volta logo.]