quarta-feira, 19 de novembro de 2008

era um concurso assim: de duplas, cada pessoa com seu talento. o outro tinha que interpretar o um; ganhava quem melhor convencesse a platéia dessa nova habilidade e, obviamente, vencesse as provas.

havia um chef e uma atriz; ela teve que preparar uma macarronada enquanto os ingredientes caíam de lugar algum. se tocassem o chão viravam gotas de tinta, que ele usava para criar roupas e se maquiar para a peça que havia inventado. um dependia do outro, mas apenas o suficiente.

a próxima dupla era uma escritora e uma dançarina. o palco começou a se encher de nuvem rosa, e as duas não sabiam o que fazer. quando a dançarina tentou rodopiar, surgiram letras; a outra as organizou em palavras, como tobogã.

(não era corrente de auto-ajuda, era sonho).