quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Há tempos não escrevo um verso.
As costelas têm me roubado os dias.

Há esse homem - Francisco - que teceu um
rastro de horizonte
em minhas mãos
(bem como costurou algumas
palavras
- e céus)

Pois que Francisco é dono de
muitos ventos e muitos vícios

E me jura ser impossível morrer
de amor
sob a urgência das
gaivotas.

E nele, vou-me embora.