segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

ana abriu a janela: voaram cadernos. pelo vidro (um pequeno rasgo, nada demais). no muro, escreveu umas palavras (é tão difícil ter passado, não?), comprou tinta, construiu diamantes em azul - balela, balela, baleia navega em mares já dantes explorados.

fair share of abuse: na kodak, todos os balões de aniversários parecem maiores.

uma caneta escapa, escapam os lençóis por debaixo do pano, escapam as linhas de um bloco azul recém-comprado. boa coisa o guardian noticiou hoje: fará sol na inglaterra amanhã.

ana, resiste sempre. mesmo quando não dá, mesmo quando a ponta do dedo esquenta, quando os olhos verdes já foram embora - quando emperra, quando arranha. outra forma? só nascendo outra.

alimentar tigres: descrever espaços em brancos.