domingo, 1 de agosto de 2010

meu querido tom

meu preto velho adorado prefere o vinicius, o poetinha. minha mãe se derrete à voz fanha de joão gilberto. tem quem se esmoreça aos primeiros acordes de chico buarque - mas aqui, nessa fortaleza de santa teresa, o rei se chama antonio carlos jobim.

no jornaleco da manhã, uma reportagem sobre a eterna influência do maestro no cinema internacional pôs o volume para o máximo em tom & miúcha, edu lobo & tom jobim, tom & elis. o piano e as vozes (inclusive a deliciosa voz bêbada e torta de tom). os arranjos delicados, sofisticados, espirando thelonious monk, art pepper, chet baker mas também gershwin, cole porter e villa-lobos.

meu amor, juro por deus, me sinto incendiar.