sexta-feira, 7 de agosto de 2009

da arte de ser velho

(meu timing sempre foi diferente. enquanto elas brincavam de barbie, eu começava a girar copos; quando começarem a sair, eu já havia fugido de casa; e quando, finalmente, respiraram e decidiram abandonar tudo, jogar uma peruca e trocar de identidade, eu já havia cansado do jogo e virei uma senhora respeitável e reconhecida não mais na noite, mas por conquistar o mundo antes do almoço.

encontrar pessoas já foi algo de complicado. hoje eu me reúno em rodas de jazz, em pré-estreias, em casas de chá, em noites de vinho - quanto mais antigo, mais resiste o fígado. boa lição.

não tenho paciência para os jovens, e pior! os velhos com síndrome de adolescentes.)