a estrada lambe as lágrimas e diz da dor:
não
passará.
mas virará cristal líquido,
depois estilhaços
e por fim,
vapor
terça-feira, 24 de abril de 2012
poucas coisas no mundo me dão tanto tesão como você.
escrever. ler um poema fodido, desses que puxam as vísceras. acordar pra ver o mar. furar o dedo e chupar o sangue. lamber o vento da estrada. chupar água de milho. pegar um ônibus alucinada de desejo na madrugada. a segunda garrafa de vinho. o terceiro tiro. a minha virilha na sua língua. chupar gelo com ectasy. banho quente em dia de calor. teu pau dentro de mim na água salgada. teu livro. teus raios. teu nome.
escrever. ler um poema fodido, desses que puxam as vísceras. acordar pra ver o mar. furar o dedo e chupar o sangue. lamber o vento da estrada. chupar água de milho. pegar um ônibus alucinada de desejo na madrugada. a segunda garrafa de vinho. o terceiro tiro. a minha virilha na sua língua. chupar gelo com ectasy. banho quente em dia de calor. teu pau dentro de mim na água salgada. teu livro. teus raios. teu nome.
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