soprou o vento, soprou, caiu o desencanto, o vento levou para longe, branco, tão branco, sorriso pálido em retalhos de tecido, aonde foi parar o resto de chão, aquelas pedrinhas miúdas, que rolavam para trás e para frente, trazendo uns erros do passado que só, aquele fio d'água esmiuçando um céu alaranjado, de dia prestes a começar, mas só restaram as tintas, secas, mofadas e sem memória. o dia em que a civilização acabou: o dia em que as tintas amanheceram sem memória.