vou iniciar uma revolução: calmamente, tranquilamente, sem alarde nem manchetes nas colunas sociais. vamos promover, eu e minha trupe militar, uma revolução na cidade. não terá um único objetivo (não somos fazedores de história, sinto muito) e como regra maior, fica livre o acesso ao àlcool, ao cigarro, aos pensamentos e ao vermelho-rubi. enviaremos elefantes brancos para a alfândega e traremos de volta gaivotas embebidas em nuvens. a eletricidade não nos interessa - o importante, mesmo, é a região abissal da praça paris, onde deitaremos no céu e pintaremos todas as cores das trivialidades.