"eu não confio em você por não confiar em ninguém. ele, pra quem entreguei as minhas chaves e as colheres de chá, terminei por expulsar de casa chamando-o de covarde. talhou-me puta: você nunca havia ficado grávida? não. veio, morou em mim como nenhum outro labirinto o fizera - nem mesmo os meus tigres. no agosto próximo, foi-se embora, carregando os tapetes (meus fios loiros continuam ali; veja). não, eu ainda não sobrevivi.
sequer as águas de portugal fazem sentido depois dos peixes terem acordados mortos. eu não confio em você porque desaprendi a escrever; sigo esbarrando em lápis e canetas. forasteira aqui sou eu. da própria pele."
sequer as águas de portugal fazem sentido depois dos peixes terem acordados mortos. eu não confio em você porque desaprendi a escrever; sigo esbarrando em lápis e canetas. forasteira aqui sou eu. da própria pele."