domingo, 6 de setembro de 2009

sonhos

depois que acordei, trê estranhos sonhos ficaram na minha memória.

o primeiro contava a história de uma professora-cientista (eu), durante a revolução industrial, que descobria serem os alunos o material para a fornalha da fábrica. eu trabalhava no 5o andar, e eles eram enjaulados no 3o. o forno era no subsolo. o meu plano foi subornar o ascensorista - um senhor entre morgan freeman e o típico velho creepy dos contos-de-fada - para que ele nos levasse até o 2o andar, onde havia uma saída para a cidade. lembro de ter, pela primeira vez em muitos anos, visto a cidade através do elevador e achado tudo aquilo nojento. certo que minutos depois, a infataria da fábrica-matadora-de-criancinhas saiu para me caçar. com o BOPE. e do nada, surgiu um tiroteio entre infantaria-BOPE-traficantes.

(essa última parte vem do tiroteio ao lado de casa que ouvi ontem).

fim.

sonho 2.

estava em salvador novamente e não conseguia sair. meu carro era roubado. minhas roupas desapareciam. existia um espelho que narrava o futuro - mas eu não conseguia guardar o que ele dizia. tinha que voltar a cada minuto. via as placas de saída e não conseguia achar o caminho certo. havia um viaduto. perdi todos os dentes da fila de cima.

sonho 3.

estudava numa faculdade à la EUA, onde todos moram nos campi e são amigos-forever-and-ever. era a última semana. algumas brigas ali, outras lavagens-de-roupa, e muitos abraços e choros e cartas. houve muito mais, é claro, mas não consigo me lembrar dos detalhes. sei que acordei com uma sensação angustiante de tristeza, tempo que passou, vida que não fui.

saudade, essa palavra que nunca vai embora.