Há tempos não escrevo um verso.
As costelas têm me roubado os dias.
Há esse homem - Francisco - que teceu um
rastro de horizonte
em minhas mãos
(bem como costurou algumas
palavras
- e céus)
Pois que Francisco é dono de
muitos ventos e muitos vícios
E me jura ser impossível morrer
de amor
sob a urgência das
gaivotas.
E nele, vou-me embora.